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APARÊNCIAS

  • Writer: Eduardo Alves
    Eduardo Alves
  • Jun 22, 2021
  • 1 min read

Reflexão inédita a partir da imagem da árvore.


Por Fernando Fernandes, professor do CEMTN.



Nas minhas andanças pela Asa Sul, deparei-me com uma árvore um tanto diferente. Caule grosso, alta, grande copa. Pela imagem, dá até vontade de usufruir do seu frescor, relaxar à sombra.

O que há de diferente mesmo nela é o que eu, no meu senso comum, chamei de mini-caule. São muitos. Sinceramente, não fui atrás de qualquer suporte na área da Botânica para que a poesia presente nesse encontro não se perdesse. Como o primeiro beijo, a primeira saída de casa sem a companhia de algum familiar ou o primeiro dia de trabalho, precisava maturar esse encontro.

De pronto, imaginei essa árvore ser provida de grande força, a ponto de suportar vendavais, tempestades. E ela continua onde está. Mais tarde, voltando à cena inicial por meio do pensamento, considerei a possibilidade de que sua aparência de solidez pudesse mascarar alguma fraqueza interior. Novas imagens vieram a mim, dessa vez de outras árvores que aparentam simplicidade. Contudo, são de uma resiliência enorme.

Por fim, o óbvio por trás da cena. Agora, em relação a nós, humanos.

A avaliação feita ao próximo em função da aparência é passível de enganos. Não importa o critério utilizado. Cada um de nós possuímos pontos fortes e pontos fracos, virtudes e defeitos. Daí a importância de considerar nosso semelhante tão bom, tão especial quanto nós mesmos.

De onde menos esperamos, nosso pedido de socorro é atendido.

1 Comment


Unknown member
Jun 22, 2021

Parabéns professor!

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