O fanatismo político e como o Brasil voltou para o mapa da fome.
- Eduardo Alves
- Sep 27, 2021
- 2 min read
Por Luiz Gustavo Silva Carvalho, aluno do 2º C, do CEMTN.

Imagem retirada do google
O fanatismo é concebido por diversos fatores, alguns deles sendo os valores e crenças
de um grupo de pessoas. O fanatismo é semelhante à um vírus, sem a prevenção
devida qualquer um pode ser exposto e contaminado pelo mesmo, em contrapartida, a
informação é semelhante à uma vacina que imuniza o indivíduo contra a alienação e os
seus males.
A intolerância é capaz de cegar um indivíduo. Com o advento da internet o eco
reproduzido por essas massas atinge um número maior de pessoas com os mesmos
ideais, geralmente radicais, esses grupos não conseguem acompanhar o atual ritmo de
mudança social que vivemos e acabam que por sentir medo do futuro por já não
estarem mais no controle do mesmo, eventualmente se isolam em comunidades
totalmente alienadas. O pensamento de que os já oprimidos no passado estejam
ganhando poder, lugar de fala e status social é totalmente inaceitável na visão deles,
são desses pensamentos que surgem discursos cativantes e completamente
deturpados promovidos por um líder populista que está ali para justamente propor as
soluções para todos esses “problemas”.
Esse noção promove a concepção de o governante ser alguém intocável e que não
está propenso á erros, logo tudo que ele faz é aceitável, afetando ou não
negativamente a economia ou os direitos de uma população. Obviamente as pessoas
que vão inicialmente sentir os impactos dessas decisões serão as pessoas mais
humildes, que com preços exorbitantes e menos poder aquisitivo em suas mãos
reagem de forma negativa, de outra forma pensa a elite apoiadora, por serem a minoria
economicamente estável não sentem os impactos gerados nas áreas econômicas.
Essa cascata de fatos favorece o famoso pensamento de que “o rico fica mais rico e o
pobre fica mais pobre”, que fez o Brasil voltar para o mapa da fome em 2020, no qual
mais de 40% da população vive ou já esteve em situação de insegurança alimentar,
segundo a Folha de São Paulo.
O fanatismo decorre da desinformação e portanto a forma de combatê-lo é educando a
população, principalmente as pessoas mais velhas que são mais suscetíveis às notícias
falsas por não terem nascido na atual época e portanto não tem uma distinção clara do
que é real ou falso dentro do ambiente digital. Reconhecer que o humano é um ser
falível é ter o conhecimento de que sempre se deve estimular o senso crítico e racional
do indivíduo, tornando-o resistente à possíveis mentiras na atual pandemia de
informações e suprimindo o fanatismo, assegurando portanto o progresso da nação.
Prezado Luiz Gustavo, Bom Dia!
Suas colocações são pertinentes ao momento em que estamos vivenciando.
Vemos claramente que as distâncias entre os que estão no poder (políticos, ministros, juízes) e os que estão fora dele (massa da população) conduzida por programadas que não atendem a cruel realidade vivenciada com o suor de cada dia, tornando-se reféns da necropolítica, perpetrada pelo poder executivo, legislativo e judiciário no país, deixando milhares de pessoas - cidadãos brasileiros - no corredor da morte.
É claro também, neste distanciamento social - a apatia as questões prioritárias do país, como, o combate a fome, o desmatamento, o desemprego, a falta de moradia, o endividamento das famílias brasileiras, que perdem sua dignidade para a manutenção de leis…
Sim 👍