Todo dia é dia 20
- Eduardo Alves
- Nov 25, 2021
- 2 min read
Poemas aleatórios produzidos pelo aluno Gabriel Rodrigues, do 2º ano, turma: A, Sob orientação da professora de Língua Portuguesa, Virgínia Bonfim.

Todo dia é dia 20
Óh Zumbi
Tudo começou aí
No quilombo dos Palmares
A guerra contra os males
Nossa "raça" é guerreira
Pele preta com orgulho
Filho dessa pátria brasileira
Meu povo trabalhou duro
Não só com mão de obra
Com cultura, contribuímos
Criola fez a mulher e cobra
A luta contra o racismo, não extinguimos
Um tom de pele não pode me definir
NÃO É VITIMISMO
Não basta ligar a tevê e assistir
Outro preto sofrendo com racismo
Não precisa ir a rua
Só não viva no mundo da lua
Lutemos contra o mal
Somos seres evoluídos, afinal
Já se passaram séculos
E o racismo não morreu
Isso não faz sentido
Por que sangue branco, vale mais que o meu ?
Não se finja de surdo
Se escutar, fale
Não se finja de mudo
Se sofrer, desabafe
Se ver, diga
Só nunca assista
Somos um povo e uma nação
Não lutamos por atenção.

Amor
Poético, como o amor pode ser um sopro de vida
Como o motivo da morte
Pode curar uma ferida
Ou ser a causa do corte
Como te faz ver coisa que você não via
Ao mesmo tempo que te deixa cego
Pode te levar para cima
Ou te deixar a baixo de zero
Ao mesmo tempo que é tudo
Ele não é nada
O amor pode ser o mundo
Que se perde em uma jogada
Pode ser o sono
Que se perde na madrugada
Talvez um sonho
Que se vai na noitada
Pode ser felicidade
Também motivo da tristeza
Tem uma complexidade
Vai além de só beleza
Como é possível
Um negócio invisível
Que não é físico e machuca
Um sentimento que não se traduza
Lindo como horizonte
Doce como açúcar
O amor tem um nome
Que abala estrutura.

Todo dia é uma história
Uma nova chance, um novo dia
Chance de marcar memória
Ou se tornar o motivo de uma alegria
Vai lá elogia alguém
Sempre tente ser melhor que ontem
Não tente ser melhor que ninguém
Isso separa um menino de um homem
O mundo é belo
Há muito para se viver
Não se sinta incompleto
De morrer sem perceber
A vida é eterna
Então não deixe fluir
Viva a hodierna
A pessoa vai, mas as memórias ficam aqui
Diga que ama
Viva com prazer
Não viva por grana
Você não levará quando morrer.
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